Hoje temos livros de auto-ajuda para tudo.
Desde de como lidar com a obesidade, até idéias para produzir felicidade, ainda que sejam artificiais.
Mas o que se sabe sobre a generosidade e a cooperação?
A resposta a essa pergunta é muito importante para aqueles que trabalham em instituições que vivem de doações captadas especialmente entre pessoas físicas.
De acordo com um estudo realizado por James Fowler e Nicholas Christakis: “Cooperative behavior cascades in human social networks”, eles exploraram o quão extenso é o comportamento cooperativo ou generoso e como uma pessoa poderia espalhar isso dentro da rede.
Eles descobriram:
1. Que embora esteja fora da genética, a tendência humana é para imitar os outros, daí o poder das normas sociais.
É por esse processo que a cooperação definitivamente se espalha em redes humanas.
2. Altruísmo se espalha em cascatas.
Por exemplo, eu faço uma coisa boa, que inspira a outra pessoa para fazer uma coisa boa, que solicita ainda uma outra pessoa a fazer uma coisa boa.
3. Comportamentos não cooperativos também se espalham em cascatas, infelizmente!
E o que isso significa para nós? Que devemos priorizar nossas ações de relacionamento com os “campeões de nossa causa”.
Eles são importantes, porque quando eles ajudam a nossa causa, eles inspiram os seus amigos - e amigos de amigos - para também ajudar os outros.
Por isso incentivar seus membros ou aderentes a contar seus próprios atos de generosidade é propiciar esse contágio.
Colocar holofotes sobre atos de generosidade, produz as cascatas de colaboração, ainda maiores.
Esse é o tipo de contágio que todos nós gostaríamos de ver no mundo.
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